Maze Runner #1: Correr ou Morrer


Correr ou MorrerTítulo: Maze Runner #1: Correr ou Morrer
Autora: James Dashner
Editora: V&R Editoras
Páginas: 426
Ano de publicação: 2014
   5/5  |  Skoob

Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo. Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito.

Olha Sr. James, você ganhou minha admiração. Já conhecia o livro a muito tempo, mas não tinha levado fé nenhuma. Depois de meu namorado ler e AMAR e confesso também que por causa do filme que está para lançar, eu resolvi ler o livro e ver por mim mesmo qual era dela. E adivinhem? DISTOPIA PERFEITA!

O livro já começa com Thomas, nosso protagonista, subindo em um elevador até chegar ao seu destino; a Clareira. Sem memória e completamente perdido, o garoto de 17 anos tenta entender o funcionamento de seu novo lar que, diga-se de passagem, é todo sistemático e misterioso.

O que é preciso ser de imediato é: Toda mês um garoto novo chega junto com suprimentos enviados pelo o que eles chamam de Criadores. Existe um labirinto habitado, principalmente a noite, por criaturas horripilantes chamadas Verdugos e é extremamente proibido sair sai a noite ou em qualquer momento do dia caso você não seja um corredor.

Assim que Thomas chega a clareira milhares de coisas começam a sair do lugar e o garoto sente necessidade de ser um corredor. Também acha que tudo ao seu redor lhe é familiar, porém não faz ideia do porque. E, apesar de milhares perguntas rodearem a cabeça dos Clareamos, uma é extremamente fundamental: Quem é Thomas?

Turbulento, com muito mistério e conteúdo que não acaba nunca. É assim que descrevo o primeiro livro da série Maze Runner

Existem milhares de motivos para esse livro ser ruim. Primeiro: É um labirinto. Não existe coisa mais clichê que isso. Segundo: Milhares de informações desde o começo do livro que iriam ser perdidas ou mal resolvidas no final. Terceiro: Acontecimentos extremamente rápidos que poderiam deixar o final do livro chato e entediante sem nada para acontecer. Porém, o livro é maestrado com sintonia e deixa o leitor vidrado do inicio ao fim pelo simples fato de "a emoção nunca acabar".

Achei realmente que esses pontos iriam me decepcionar no futuro do livro. Tudo que acontecia era bom, tudo que acontecia era emocionante, todas as informações muito rápidas, mas sabe o que me pegou? O mistério não acabava nunca e isso foi a melhor sacada de James Dashner.

Ele deixou que os acontecimentos vagassem pelo livro. Não importava o quanto desse fator existia, simplesmente existia um fator que ele sabia que iria te prender: O MISTÉRIO INICIAL. Não sabemos nada sobre os Clareamos. Sabemos como a clareia funciona, mas quem a criou? Quem colocou aqueles garotos ali? O que há além do Labirinto, caso exista algo além da Labirinto?

E tortuoso não saber nada e ao mesmo tempo ter muita coisa para absorver ao decorrer do livro. Eu me senti usada! E apesar de muitos fatores não ficarem resolvidos até o final deste primeiro livro, ainda assim é uma jogada perfeita para a trilogia de Dashner.

Um fator que vi muito em outras resenhas incomodando os leitores, porém que a mim não incomodou nada é a questão de Teresa, que viria a ser uma das personagens mais importantes da série tirando Thomas, não aparecer tanto. 

Eu entendi o que o autor quis fazer com isso. Mais uma vez ele conseguiu colocar o mistério até o ultimo momento já que Teresa tem esse papel tão fundamental. Não entendo o porque do incomodo. Não sei se as pessoas queriam ver uma história de amor vinculada a tudo, como é sempre visto em outras distopias, mas PADD (Pelo amor de Deus), eles estão em uma Clareia rodeados por um labirinto interminável onde bichos eletronicos gosmentos querem matá-los todos os dias e, acima de tudo, começando a ficar sem comida, sem abrigo, sem nada.. Onde dá para encaixar amor nisso tudo? Mais uma vez eu bato palmas para o autor.

Vamos dizer, para finalizar logo se não posso ficar falando aqui até amanha, que o livro é excepcional. Eu adorei lê-lo e adorei o jeito que o autor distribuiu o livro, ele é genial e eu já vou pesquisar sobre ele e recomendo que vocês todos façam o mesmo.

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Uma coisa eu realmente não gostei e ninguém comentou por ser spoiler, é claro, mas eu não pude deixar de falar. O fato da telepatia entre Thomas e Tereza para mim não fez sentido no começo e, mesmo depois de meio que tirar uma conclusão por mim mesma dos fatos, eu também não aprovei. Não entendi o porque dessa habilidade entre os dois ter que existir. Talvez nos futuros livros tenhamos um melhor desenvolvimento para ela, mas até lá esse é meu ponto negativo da história

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